São 12.00horas, vai começar o leilão!
Em holandês, apenas com breves pontos de situação em inglês, entre advogados.
E, volvidos quinze minutos de grande ansiedade, cai o martelo: o “Polynesia”, o nosso “Argus”, regressa a mãos portuguesas, através da Pascoal!
A 22 de Janeiro de 2009 dá-se início a uma nova campanha, a uma nova viagem, para o “Polynesia”, o nosso “Argus”!
O armamento foi muito complexo quer sob o ponto de vista jurídico-financeiro, quer operacional. Um mar de complexidades, vagas traiçoeiras e necessidade de fazer capa quando havia pouco tempo para chegar ao “banco”…
Constitui-se uma tripulação especial: a equipa da Pascoal do costume, turistas, entidades bancárias e seguradoras portuguesas e algumas estrangeiras, agente local… tudo em tempo recorde, mesmo a tempo de chegar ao leilão e arrematar o navio!
As convicções e o ânimo, perdoem-nos, mas são também as do costume: fortes, com rumo certo e sem nunca pôr uma causa a premente necessidade de preservar o que de melhor tem o património náutico português, tão necessário para alimentar a memória e a identidade, imprescindíveis para quem quer ter um futuro sustentável como a Pascoal!
O “Polynesia”, o nosso “Argus”, tornado famoso por Alan Villiers no seu livro “A campanha do Argus” (“The quest of the schooner Argus”) dado ao prelo em 1951 e traduzido em 12 idiomas, no ano em que celebra os seus 70 anos de vida (1939-2009), vai regressar a Portugal!
Infelizmente, não o tempo, mas o abandono do anterior armador, obriga a que o navio tenha de regressar a reboque.
A seu tempo o receberemos no Porto de Aveiro, na cidade de Ílhavo, com muita alegria!
Preservar este navio, significa também, em espaço vivido, uma grande homenagem a gerações de tripulações, do capitão ao moço, de Caminha à Fuzeta e aos Açores, intérpretes reais da “Faina Maior”, a corajosa e dura pesca do bacalhau à linha com doris de um só homem!
Começa agora “The new quest of the schooner Argus”!
A todos os amigos deste navio e do património náutico de Portugal que ao longo do tempo e por tantas formas mostraram a sua solidariedade e amizade com o “Polynesia”, o nosso “Argus”, um grande abraço de amizade da equipa da Pascoal.
Até sempre!
Aníbal Paião e João Vieira
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BEM-HAJAM!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar(curiosamente, liguei para lá nesse dia, faltava meia-hora para o leilão, mas não me disseram nada... De facto, o segredo é a alma do negócio e ainda bem!!!!!)
Muitos parabéns pela compra do POLYNESIA / ARGUS e felicidades para o projecto de recuperação e revitalização de mais este navio.
ResponderEliminarA atitude da PASCOAL é um incentivo para continuar a luta permanente que desde que me conheço venho realizando contra a desmaritimização da economia e cultura portuguesa, cuja origem é a ignorância generalizada dos assuntos do mar.
És o maior Anibal Paião!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarParabéns pelo esforço.
Eu pensei que em Portugal estavam todos a dormir mas felizmente enganei-me. MUITO OBRIGADO.
ResponderEliminarBoa noite... ARGUS - equipa da Pascoal.
ResponderEliminarHá ano e meio que matutava se um dia te estaria a escrever como o faço ao teu irmão "Manuela" sempre que posso. A dúvida terminou e não é que te estou a escrever mesmo? Como um miúdo ainda esfrego os olhos para ler mais uma vez que é mesmo verdade. Mesmo verdade!
Cá da Polónia vos seguirei sempre, e com um grande, grande sorriso irei admirar as fotos e relatos da chegada a Portugal.
Parabéns e obrigado a todos vós que o estais a trazer de volta e que já trabalhais no "Manuela". Mostrais grande vontade e saber de mar, respeito por este passado e pelos milhares de homens que passaram vidas, martírios e emoções a bordo destes navios.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
GRANDES PORTUGUESES que os meus amigos são.
ResponderEliminarComo anónimo interessado pelo património marítimo, é com grande orgulho que vos vejo abalançarem-se a tal empreendimento. Já não bastava o que estão a fazer com o Sta. M. Manuela e agora presenteiam o país com o ARGUS!
Espero que o Estado não vos complique a vida já que não deve estar em condições de vos ajudar financeiramente.
Os meus parabens
http://joao-carioca.blogspot.com/
Que maravilha, que alegria, eu bém tinha a minha fezada que háveria alguém que não ia deixar morrer tão bélo Principe dos Mares dos Bacalhaus ! Alguem lá no além velou pelo nosso Argus ,esse alguém mereçe uma grande Homenagém o Sre.ALLAN VLIERS ,pois um muito obrigado ém nome dos pescadores bacalhoeiros das Caxinas ,Bém Hajam a Empresa Pascoal Saúdações Maritimas .Jaime Pião
ResponderEliminarPor favor avisem-me quando souberem a data prevista para a chegada do nosso «ARGUS» a Portugal, para organizar atempadamente a minha deslocação a Ílhavo!
ResponderEliminarCaro Aníbal Paião
ResponderEliminarUma miragem quase inatingível que se tornou numa feliz realidade. Vamos ter de fazer o rewind ao filme e posicioná-lo naquele famoso dia 13-12-08, durante a inesquecível visita ao SMM. Depois de ter bombardeado o amigo Aníbal, com algumas perguntas, sobre várias generalidades relacionadas com o SMM, lembro-me perfeitamente ter terminado aquele massacre, perguntando à laia de brincadeira, qual seria a hipótese da Pascoal, poder rematar o “Argus”, no leilão que ia ter lugar no mês seguinte?
Tive como resposta, um sorriso evasivo, que me deixou na dúvida até ontem.
Bem-haja mais uma vez, a todos aqueles que estão envolvidos em mais este magnífico projecto, e por ainda haver entidades em Portugal, que não querem deixar morrer o que resta do nosso património marítimo.
Saudações marinheiras
Luis Filipe Morazzo
Não podia deixar de manifestar o meu regozijo e satisfação.
ResponderEliminarComo tema do dia, já está o registo no Marintimidades.
A Faina Maior cada vez vai estando melhor representada!!!!!!!!!
Fecicidades! Parabéns pela Vossa capacidade empreendedora e determinação.
Excelente!
ResponderEliminarMuitos parabéns.
Grande abraço
Filipe
Em 1º lugar os meus parabéns e até agradecimentos, a todos aqueles que intervieram no processo de regresso do ARGUS a Portugal.
ResponderEliminarA 1ª vez que vi o ARGUS ao vivo foi no Rio Tejo quando a "frota branca" se preparava para mais uma campanha aos bancos da Terra Nova(1958/59?),era eu então velejador do Núcleo de Vela da Mocidade Portuguesa.
Fazia-se por essa altura a chamada regata do "São bacalhau",regata essa em homenagem àqueles gigantes pescadores e marinheiros que partiam para os mares do Norte,junto ao Ártico.
A última vez que o vi terá sido em 1975 na Cala do Barreiro onde começava a apodrecer,...infelizmente.Ainda bem que não morreu,materialmente falando.
Espero poder vir a vê-lo de novo quando regressar a Portugal e leverei comigo um amigo meu de nome Ramalheira,que não é outro senão o filho do Capitão Aníbal Ramalheira,o qual julgo ter sido o primeiro Comandante do ARGUS,tendo também desempenhado a importantíssima tarefa de aconselhar e orientar a construção do mesmo num estaleiro da Holanda.
Bem hajam pois todos aqueles que sempre se preocuparam com a sorte de tão grande símbolo da Marinha Nacional,honrando assim os gigantes que acima referi,os quais no fundo...não passavam de simples homens do povo que iam em busca do seu sustento e do sustento das suas famílias,labutando em condições inimagináveis para todos aqueles que as não viveram.Aqueles serão sempre Homens irrepetíveis na História de Portugal,...salvo os de "500".
luisfgouveia@sapo.pt
Bravo. Parabéns.
ResponderEliminarSaudemos a audácia e a coragem desta equipa empresarial.
Saudações cordiais
José Paulo
Tirem muitas fotos e coloquem cá para nós entusiastas dos navios e do mar podermos acompanhar a viagem a reboque até Portugal e a chegada e todos os momentos relevantes! Parabéns e Obrigado!
ResponderEliminarbarconauta (http://sergiocruises.blogspot.com)
Também gostavamos de noticiar esta notícia fantástica no nosso blog podemos fazê-lo com fotos vossas? Quanto mais pessoas souberem deste acontecimento melhor!!
muito bem ;)) grande notícia!!
ResponderEliminarvi-a há dias no jornal mas como não estava confirmada fiquei à espera...
Simplesmente F A B U L O S O, aquilo que a equipa da Pascoal tem feito ultimamente, pelo património náutico nacional. Esta derradeira acção de recuperar o mítico “Argus”, com toda a complexidade que certamente a envolveu, quanto a mim, entrou já e com altíssimo mérito, nos anais contemporâneos da marinha portuguesa.
ResponderEliminarBem-haja mais uma vez a toda essa formidável equipa, que conseguiu dar esta tremenda alegria, a muita boa gente neste país, e que por variadíssimas razões tem andado arredia destas sensações.
Saudações marinheiras
Luis Filipe Morazzo
sr. Anibal Paião em primeiro lugar quero felicita-lo pela compra do argus, pois desde a visita ao santa maria manuela em que o sr. Luis Correia lhe propôs salvar o argus e o sr.disse que isso muito dificilmente seria possivel, deixou-me preocupado,pois temia que este acabasse desmantelado para uma sucata,como sucedeu com o D. Henrique.Pois ao ler a noticia que o sr. o tinha comprado deu-me uma enorme alegria, os meus muitos sinceros parabens e lá estarei na gafanha de nazaré par o ver.
ResponderEliminarSérgio Gonçalves
Caros Parceiros da PASCOAL, é absolutamente desconcertante, porque se sente fortemente a paixão que vos move por tudo o que tem a ver com o MAR,...já com o SMM tinha ficado siderado, agora com o ARGUS idem....
ResponderEliminarPara quem tem o raro privilégio de poder conhecer a cultura empresarial da PASCOAL, feita de inovação, vontade, rigor e visão, este vosso projecto náutico reforça a força e vanguardismo de uma grande empresa, que ao recuperar o passado GLORIOSO, se reinventa e fortalece no FUTURO.
Cabral Leitão
Muito sensibilizado pelo regresso do Argus, agradeço à Empresa Pascoal o empenho manifestado de preservar a memória e a identidade marítima de Portugal. Um bem-vindo ao Argus de regresso à sua Pátria e à sua nova campanha.
ResponderEliminarOnde andas, nosso "Argus".
ResponderEliminarJá vens a caminho? Podemos embandeirar Portugal?
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
visitamos hojeo Gil Eanes. Em conversa com um funcionário, tivemos o previlegio de admirar a reconstrução de uma réplica do santa maria manuela... trata-se de um trabalho magnífico efectuado pelos funcionários da Fundação Gil Eanes. Curioso que o simpático funcionário referiu terem algumas dúvidas sobre a forma de algumas das velas, se triangulares ou redondas...
ResponderEliminarA única coisa que me ocorre dizer é OBRIGADO!
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