Sempre a admirar estas fotos históricas, nada melhor que uma imagem com navios para lhes descortinar os nomes e passado. Naquelas 3 bonitas proas juntas, só o que está por dentro o reconheço como o lugre-motor "Senhora da Saúde", um altivo 4 mastros construído em carvalho na Dinamarca em 1920. Dois anos depois desta foto naufragava por incêndio na Gronelândia. Como não passo dum "verde", espero que os mais veteranos nestas coisas nos descortinem os outros dois. Arriscaria aquele LX-13-N como sendo o "Hortense", mas veremos.
O lugre que está por fora não pode ser o “Hortense”, pois esse na amura tinha a matrícula LX 2N e não a LX 13N que se vê na imagem. Infelizmente tenho várias fotografias tiradas na altura do seu naufrágio que o provam. Eu arriscaria o “Groenlândia”, pois se reparar melhor, vêm-se brandais do mastro da mezena, que está tapado pelo mastro do traquete do lugre que está no meio, logo trata-se de um lugre de 4 mastros e não de três Quanto ao lugre do meio, somente por palpite, arriscaria o “António Ribau”.
Boas. Em minha opinião o lugre pelo lado de fora é o Santa Izabel (LX-13-N)do Bacalhau de Portugal, comprado à E.P.Aveiro em 1941, o tal "verde", não andava longe pois o Hortense e o Santa Izabel e já agora o Santa Mafalda, eram todos iguais, construídos pelos mesmos planos e pelo mesmo Mestre, única diferença o Hortense foi construído com madeiras brasileiras, por isso durou mais. O lugre do meio é o António Ribau (A-561-N) da Sociedade Gafanhense. O terceiro lugre é o Senhora da Saúde A-557-N)da Tavares, Mascarenhas, Neves & Vaz. Esta fotografia foi tirada entre 1946 e 1952.
Boas.
ResponderEliminarSempre a admirar estas fotos históricas, nada melhor que uma imagem com navios para lhes descortinar os nomes e passado. Naquelas 3 bonitas proas juntas, só o que está por dentro o reconheço como o lugre-motor "Senhora da Saúde", um altivo 4 mastros construído em carvalho na Dinamarca em 1920. Dois anos depois desta foto naufragava por incêndio na Gronelândia.
Como não passo dum "verde", espero que os mais veteranos nestas coisas nos descortinem os outros dois. Arriscaria aquele LX-13-N como sendo o "Hortense", mas veremos.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Caro Sr. Fangueiro
ResponderEliminarO lugre que está por fora não pode ser o “Hortense”, pois esse na amura tinha a matrícula LX 2N e não a LX 13N que se vê na imagem. Infelizmente tenho várias fotografias tiradas na altura do seu naufrágio que o provam. Eu arriscaria o “Groenlândia”, pois se reparar melhor, vêm-se brandais do mastro da mezena, que está tapado pelo mastro do traquete do lugre que está no meio, logo trata-se de um lugre de 4 mastros e não de três
Quanto ao lugre do meio, somente por palpite, arriscaria o “António Ribau”.
Saudações marinheiras
Luis Filipe Morazzo
Boas.
ResponderEliminarEm minha opinião o lugre pelo lado de fora é o Santa Izabel (LX-13-N)do Bacalhau de Portugal, comprado à E.P.Aveiro em 1941, o tal "verde", não andava longe pois o Hortense e o Santa Izabel e já agora o Santa Mafalda, eram todos iguais, construídos pelos mesmos planos e pelo mesmo Mestre, única diferença o Hortense foi construído com madeiras brasileiras, por isso durou mais.
O lugre do meio é o António Ribau (A-561-N) da Sociedade Gafanhense. O terceiro lugre é o Senhora da Saúde A-557-N)da Tavares, Mascarenhas, Neves & Vaz.
Esta fotografia foi tirada entre 1946 e 1952.